A Copa Libertadores entrou na sua fase decisiva: as quartas de final já têm os oito clubes que vão lutar por um lugar na final. Depois de duas rodadas de mata‑mata cheias de drama, surpresas e pênaltis, o quadro está pronto e as expectativas estão nas alturas.
Situação das equipes brasileiras
O Brasil começa a disciplina de olho nas duas vagas garantidas. Fortaleza foi o primeiro a cair, derrotado pelo Vélez Sarsfield argentino em um duelo que mostrou vulnerabilidades defensivas do Leão do Pici. Em seguida, o Botafogo viu sua campanha encerrada ao perder para o LDU Quito, da Equador, em um jogo onde a falta de eficiência no ataque pesou.
Mas nem tudo foi derrota: o São Paulo conseguiu avançar ao desempatar nos pênaltis contra o Atlético Nacional da Colômbia. O clássico de São Paulo mostrou a raça da equipe, que soube controlar a partida até o momento das cobranças e saiu com a classificação.

Os confrontos das quartas
Com os oito times definidos, os pares de confronto ficam assim:
- São Paulo x LDU Quito (Equador) – O duelo reúne o time brasileiro que venceu nos pênaltis contra o Nacional e o clube equatoriano que eliminou o Botafogo.
- River Plate x Palmeiras – Um clássico sul‑americano, Argentina contra Brasil, onde o River chega como bicampeão da Libertadores e o Palmeiras tenta repetir o feito de 2020.
- Vélez Sarsfield x Racing Club – O confronto reúne duas potências argentinas. O Vélez segue confiante depois de eliminar Fortaleza, enquanto o Racing busca reforçar sua tradição na competição.
- Estudiantes x Flamengo – O Rubro‑Negro tem a missão de manter viva a esperança de voltar ao topo, enquanto o Estudiantes, tradicional da Argentina, quer mostrar que ainda tem DNA de campeão.
Os jogos prometem muita tensão. O São Paulo, agora, tem a missão de conter a explosão ofensiva do LDU, que conta com jogadores experientes da liga equatoriana. Já o River e o Palmeiras já protagonizaram duelos históricos; agora a bola será devolvida a eles para decidir quem avança.
No outro lado da chave, o confronto entre Vélez e Racing traz duas estratégias distintas: o Vélez costuma apostar em um jogo compacto e contra‑ataques rápidos, enquanto o Racing prefere o domínio de posse. Por fim, o duelo Estudiantes‑Flamengo oferece ao torcedor brasileiro um espetáculo de técnica, já que o Flamengo tem o ataque mais temido da competição.
Com oito clubes ainda na disputa, a Copa Libertadores se confirma como o torneio mais imprevisível da América do Sul. Cada partida pode virar a qualquer minuto, e os torcedores já sentem o nervosismo de quem está a um passo de viver o sonho continental.