Primeiro jogo: a vantagem de 1 a 0
Na noite de 29 de junho, o Flamengo chegou ao estádio Hernán Ramírez Villegas, em Ibagué, e saiu com a vitória mínima contra o colombiano Deportes Tolima. O único gol foi marcado ainda no primeiro tempo, após uma jogada bem ensaiada que pegou a defesa adversária desprevenida. Mesmo com a pressão do time visitante, o Rubro‑Negro soube controlar o ritmo e evitar contra‑ataques perigosos, garantindo o placar limpo.
O esquema tático adotado pelo técnico, que priorizou a compactação no meio‑campo, impediu que o Tolima criasse muitas oportunidades claras de gol. A disciplina defensiva foi decisiva: a zaga manteve a linha organizada e o goleiro fez duas intervenções importantes que evitaram um empate de fora.

Implicações e caminho para o título
Com a vitória por 1 a 0, o Flamengo chegou à volta da disputa em casa com a tranquilidade de levar a melhor caso perdesse por menos de dois gols. A estratégia para o segundo jogo ficou clara: proteger o placar e, se possível, ampliar a vantagem. Essa postura acabou se confirmando nas fases seguintes, quando o time manteve a consistência defensiva e aproveitou os momentos ofensivos.
A campanha de 2022 ficou marcada por jogos decisivos como esse, que mostraram a experiência do clube em torneios continentais. Após derrotar o Tolima, o Flamengo seguiu firme, venceu o Bahia nas quartas e, na semifinal, superou o Independiente del Valle. No duelo final, o clube enfrentou o Athletico Paranaense e conquistou o terceiro título da Copa Libertadores, confirmando a importância da vantagem conquistada em Ibagué.
Além do mérito esportivo, a vitória serviu como motivação para a torcida, que via no desempenho do time a prova de que a combinação entre organização tática e talento individual pode render o troféu mais cobiçado da América do Sul. Cada ponto ganho na fase de mata‑mata foi essencial para o caminho até a glória final.