Em uma noite de domínio total, o Oklahoma City Thunder esmagou o Los Angeles Lakers por 121 a 92 no Paycom Center, em Oklahoma City, na quarta-feira, 12 de novembro de 2025. O jogo não foi apenas uma vitória — foi uma lição de basquete defensivo e execução ofensiva. O astro canadense Shai Gilgeous-Alexander, de 26 anos, aniquilou a defesa dos Lakers com 30 pontos, nove assistências e cinco rebotes em apenas três quartos. Ele saiu do jogo antes do quarto final, como se já tivesse cumprido sua missão: deixar claro que o Thunder não está apenas brincando esta temporada.
Um começo histórico e um segundo quarto que quebrou a alma dos Lakers
O Thunder chegou a 13 vitórias e apenas uma derrota — o melhor começo da história da franquia desde que se mudou de Seattle em 2008. Mas o que realmente assustou foi como eles fizeram isso. No segundo quarto, os Lakers ficaram mais de oito minutos sem acertar uma cesta. Enquanto isso, o Thunder disparou: 40 pontos no período, 70 a 38 no intervalo. Foi um colapso tático e emocional. O time da Oklahoma City fez uma sequência de 20 a 5 no primeiro quarto, e quando o tempo acabou, o Paycom Center já estava em êxtase. Não foi sorte. Foi precisão. Foi disciplina.
Os Lakers? Perderam o rumo — e o ritmo
Luka Dončić, o fenômeno esloveno de 26 anos, fez 19 pontos, sete rebotes e sete assistências, mas foi o único que tentou lutar. Ele errou 13 de 20 arremessos. Austin Reaves, que vinha média de 30,3 pontos, foi reduzido a 13 pontos em 4 de 12. E o pior? Os Lakers não chegaram aos 116 pontos — pela primeira vez na temporada. Eles acertaram apenas 40,3% dos arremessos. Isso não é azar. É um sinal. O sistema deles está quebrado. Sem LeBron James — que treinou pela primeira vez esta temporada, mas não jogou — o time parece perdido. Marcus Smart, com sete roubos, foi um dos poucos que tentou manter a chama acesa. Mas não foi suficiente.
Os heróis da Oklahoma City — e o que faltou
Shai Gilgeous-Alexander foi o centro, mas não o único. Isaiah Joe, o ala de 26 anos, encheu a rede com 21 pontos e quatro três pontos. O Thunder teve seis jogadores marcando mais de 10 pontos. E mesmo sem Luguentz Dort, seu defensor mais temido, que está lesionado, a defesa foi uma muralha. Os Lakers viram suas jogadas desmoronarem antes mesmo de começarem. Um passe errado aqui, uma falta de comunicação ali — e o Thunder já estava no contra-ataque. No fim do terceiro quarto, Gilgeous-Alexander fez uma jogada digna de filme: um passe por trás das costas para Joe, que acertou um três no apito final. O placar: 100 a 64. A partida já estava decidida.
O que isso muda no panorama da NBA
Os Nuggets, rivais na divisão, estão em 10-2 — dois jogos atrás do Thunder. Mas o que está acontecendo em Oklahoma City é diferente. É um time coeso, sem estrelas superdotadas, mas com quatro ou cinco jogadores capazes de liderar em qualquer noite. Enquanto os Lakers dependem de Dončić e da esperança de que LeBron volte e resolva tudo, o Thunder joga como um time. E isso assusta. A vitória foi a quinta seguida deles. Já os Lakers, que vinham com 5-1 fora de casa, agora enfrentam um teste difícil: viajar para Nova Orleans contra os Pelicans na sexta-feira. Eles precisam de uma resposta — e rápido.
As apostas e os números que ninguém esperava
O total de pontos (213) caiu abaixo da linha de 229,5 — um resultado inesperado para muitos apostadores. Quem apostou no "under" ganhou. E o Thunder era favorito a -327. Isso significa: quem apostou 327 dólares, levou de volta 427. Um lucro de 100 dólares. Números que mostram o quão dominante foi a atuação. Ninguém previu uma derrota tão pesada. Mas quem acompanha o basquete de perto sabia: o Thunder não está apenas melhorando. Está evoluindo.
Próximos passos — o que vem aí
A Oklahoma City Thunder viaja para Charlotte no sábado, para enfrentar os Hornets no Spectrum Center. Já os Lakers enfrentam os Pelicans em Nova Orleans na sexta. Mas a pergunta que paira no ar é: os Lakers vão conseguir se reencontrar? Ou este jogo foi apenas o começo de uma crise maior? O treinador Darvin Ham precisa de respostas — e logo. Enquanto isso, o Thunder segue como o time mais consistente da liga. E Gilgeous-Alexander? Ele não está apenas jogando bem. Ele está redefinindo o que significa ser o líder de uma equipe moderna.
Frequently Asked Questions
Por que a derrota dos Lakers foi tão surpreendente?
Porque os Lakers vinham com 10-4 e haviam marcado pelo menos 116 pontos em todos os jogos da temporada. A defesa do Thunder foi impecável, e o ataque deles simplesmente desapareceu — especialmente Reaves e Dončić, que falharam em acertar arremessos decisivos. A falta de LeBron James também pesou, mesmo que ele não estivesse jogando.
Shai Gilgeous-Alexander está se tornando o melhor jogador da NBA?
Ele está entre os top 3. Com 30 pontos, 9 assistências e 5 rebotes em apenas três quartos, ele demonstrou domínio ofensivo e inteligência de jogo. Se continuar nesse ritmo, pode superar nomes como Luka Dončić e Jayson Tatum. Sua consistência e eficiência são raras — e ele faz tudo sem depender de arremessos de três pontos.
O Thunder pode manter esse ritmo até os playoffs?
Sim — e é a equipe mais bem estruturada da Conferência Oeste. Eles têm profundidade, defesa agressiva e um líder calmo como Gilgeous-Alexander. Mesmo sem Dort, a defesa ainda funcionou. Se evitarem lesões, são favoritos para chegar à final da Conferência. O que os Nuggets têm de estrelas, o Thunder tem de coesão.
Qual é o maior problema dos Lakers agora?
A falta de equilíbrio. Dončić é brilhante, mas não pode carregar o time sozinho. Reaves está em queda livre, e os demais não estão contribuindo com consistência. Além disso, a defesa é frágil. Sem LeBron, o time perdeu sua âncora emocional e tática. Se não corrigirem isso, podem perder a vaga nos playoffs.
Como o Thunder conseguiu se defender tão bem sem Luguentz Dort?
Porque a defesa é um esforço coletivo. Joe, Giddey e Williams se moveram como um único sistema. Eles pressionaram o perímetro, forçaram erros e cortaram passes. Não foi só um jogador — foi a filosofia do time. O treinador Mark Daigneault montou um sistema que não depende de um único defensor. Isso é o que faz o Thunder ser tão perigoso.
O que a vitória do Thunder significa para o futuro da franquia?
É a confirmação de que o projeto de reconstrução, iniciado após o fim da era Westbrook, deu certo. Eles não compraram estrelas — construíram um time. Gilgeous-Alexander é o futuro, e o elenco ao redor dele está maduro. Se mantiverem essa base, podem ser campeões da NBA nos próximos três anos — e não apenas uma equipe de playoffs.